16.2.05
Não tenho ânimo pra nada.
Quero desistir de tudo.
O desânimo me comanda.
Vou desistir de tudo.
Olhe pra trás,
me dê a mão.
Não me deixe cair,
nas garras da ilusão.
Apenas fico parado
enquanto o mundo se movimenta.
Me finjo de morto
mas minha mente não se engana.
Me deixe aqui sozinho
sentado em um canto escuro.
Somente acenda a luz
quando eu tiver dormido.
A vida é errada.
As pessoas enganadas.
As portas, fechadas.
A faca, amolada.
Quero desistir de tudo.
O desânimo me comanda.
Vou desistir de tudo.
Olhe pra trás,
me dê a mão.
Não me deixe cair,
nas garras da ilusão.
Apenas fico parado
enquanto o mundo se movimenta.
Me finjo de morto
mas minha mente não se engana.
Me deixe aqui sozinho
sentado em um canto escuro.
Somente acenda a luz
quando eu tiver dormido.
A vida é errada.
As pessoas enganadas.
As portas, fechadas.
A faca, amolada.
10.2.05
Queria me fechar num casulo
me isolar do mundo
me trancar dentro de mim
e jogar a chave fora
Assim começaria uma conversa
com a pessoa que realmente sou
uma conversa entre amigos
que não se falam há tempos
Se essa conversa desse frutos
sairíamos felizes e iríamos beber juntos
Se nos desentendêssemos, puxaríamos nossas facas
e nos cortaríamos os pulsos
Deitados em nossas poças de sangue
por fim choraríamos nossas lágimas contidas
Nos olharíamos e daríamos as mãos
ao nos despedirmos desta vida
me isolar do mundo
me trancar dentro de mim
e jogar a chave fora
Assim começaria uma conversa
com a pessoa que realmente sou
uma conversa entre amigos
que não se falam há tempos
Se essa conversa desse frutos
sairíamos felizes e iríamos beber juntos
Se nos desentendêssemos, puxaríamos nossas facas
e nos cortaríamos os pulsos
Deitados em nossas poças de sangue
por fim choraríamos nossas lágimas contidas
Nos olharíamos e daríamos as mãos
ao nos despedirmos desta vida